Sr. Porteiro, evite gafes ao atender um portador de deficiência

O porteiro, no exercício de suas funções diárias, pode deparar-se com inúmeras pessoas portadoras de deficiência. Por isso, deve estar preparado para ajudá-las, da melhor maneira possível

Sr. Porteiro, evite gafes ao atender um portador de deficiência

Os portadores de algum tipo de deficiência têm direito a atendimento prioritário em qualquer estabelecimento público ou privado, como bancos, lojas, escolas, condomínios e outros locais públicos.

O porteiro deve estar atento para essa questão e oferecer ajuda sempre que necessário. Deverá, também, estimular outras pessoas para que também o façam.

O porteiro deve estar particularmente atento aos deficientes visuais, uma vez que o recente Decreto 5.904, de 21 de setembro de 2006, autoriza o ingresso de cães-guia junto ao deficiente visual em ambientes de uso coletivo.

São inúmeras as orientações que podem ser dadas nesse sentido, no entanto, vamos nos limitar aqui àquelas situações mais comuns, nas quais o Porteiro pode se ver envolvido, no auxílio a uma pessoa deficiente.

1o Converse normalmente com o portador de deficiência. Nunca demonstre pena. Procure tratá-lo com naturalidade.

2o Chame a pessoa deficiente pelo nome, sempre que o souber.

3o Converse com o deficiente visual num tom normal de voz. Ele não consegue ver, mas ouve perfeitamente.

4o Dirija-se sempre ao próprio portador de deficiência, quando o assunto disser respeito a ele, mesmo que esteja acompanhado.

5o Antes de ajudar um portador de deficiência, pergunte se ele está precisando de ajuda e procure seguir as instruções dele a respeito da forma como você pode ajudá-lo.

6o Ao ajudar um deficiente visual a se locomover, deixe que ele segure seu braço e não o inverso.

7º Para falar com uma pessoa com deficiência auditiva, que esteja de costa, toque-a de leve no braço, para que se vire e possa compreender a mensagem que você tem para ela.

Outra atitude que deve ser evitada em relação a pessoas portadoras de deficiência é a utilização de gírias, diminutivos ou expressões vulgares para designar sua deficiência ou fatos com ela relacionados, como “ceguinho”, “pessoa normal”, “retardado mental”, “inválido” e outras expressões do gênero.


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Por Daniela Guimarães. 

Daniela Aparecida Guimarães Lopes 08-05-2023

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